São tantas as experiências e as contradições. É um amor tão intenso e um cansaço tão assustador.
Onde está o manual para ser uma boa mãe? Não existe! Como aprendemos a ser mãe? SENDO! Precisamos nos permitir viver toda essa intensidade: as coisas boas e ruins!

“É importante esse reconhecimento de não saber tudo e de não dar conta de tudo, de poder pedir ajuda quando for preciso. Por vezes, podemos sentir que estamos em situações enlouquecedoras, desconcertantes e caóticas. Por isso, é necessário saber que precisamos, como qualquer outro ser humano, de um tempo para nós mesmas, para descansar, para repousar, para elaborar tantas vivências e falar sobre outros assuntos que vão além do maternar. Essas são maneiras de cuidar, de amar e de brincar” (Sousa, 2021, p.91). *Trecho do livro “O brincar criativo”.
Somos mães suficientemente boas, que acertamos em alguns momentos e falhamos em outros. A vida é movimento e alternância! Que bom que as falhas existem. Que bom poder olhar para elas e pensar: como conseguimos fazer um caminho diferente e criar experiências com sentido? Não precisamos repetir vivências anteriores (ou precisamos, para depois tentar elaborar).
Sigamos neste caminho de intensas descobertas e aprendizados!
Que possamos SER mães suficientemente boas a cada dia, acolhendo e respeitando a nossa alteridade! Feliz dia das mães!
Texto: Psicóloga e Psicanalista Taísa Resende Sousa @taisa.resende.sousa
Livro: “O brincar criativo – contribuições da psicanálise e da educação” Editora Dialética
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